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Pandemias no mundo

Atualizado: 5 de mai. de 2020

Texto: Raimundo Barbosa, mestre em Planejamento e Gestão Ambiental




Um apanhado sobre a história das grandes pandemias que assolaram a humanidade mostra que existem pontos comuns entre elas, a propagação por meio de vírus ou de bactérias.


Uma das mais famosas Pandemias foi a Peste Negra que ocorreu na Europa na segunda metade do século XIV. Teve origem no continente asiático, comprovadamente na China.


O contágio era provocado pela bactéria Yersina pestis, transmitida por ratos e pulgas infectados com o bacilo que, num primeiro momento se apropriava do aparelho digestivo das pessoas, e depois por gotículas e espirros que acometiam as suas vias aéreas.


Devido às condições precárias de higiene e a não existência de medicamentos, em 4 anos a Peste matou um terço da população da Europa, morreram entre 25 e 40 milhões de pessoas. A literatura diz que entre 2 e 5 dias as pessoas vinham a óbito e as mortes eram rápidas e dolorosas.


O nome Peste Negra vem do fato de que desenvolviam grande manchas na pele das pessoas, e, Peste Bubônica, porque desenvolvia “bubões” nos gânglios linfáticos na virilha, nas axilas e em outras partes do corpo.


No século XX tivemos:


- Pandemia da Gripe Espanhola de 1918, que apesar do nome, começou nos EUA. Era provocada pelo vírus H1N1, Influenza, matou muita gente em todo o mundo. 40 milhões no Brasil.


- Pandemia da Gripe Asiática de 1957, vírus H2N2 e da Gripe de HONG KONG, H3N2 que causou respectivamente 4 e 2 milhões de mortes no Brasil.


- Pandemia da Gripe Suína de 2009, vírus H1N1 (é uma combinação dos vírus da influenza suína, aviária e humana que são facilmente transmitidos de uma pessoa para outra), matou muita gente mundo afora. Mas como o vírus é conhecido já existe vacina para controlar sua proliferação.


Hoje assistimos perplexos a proliferação da pandemia da COVID-19 ou “Coronavírus”. De acordo com especialistas em 2002, surgiram três novos Coronavírus – Sars-Cov, transmitido a partir do Pangolin (tatu) (que causa síndrome respiratória aguda grave), Mers-Cov, transmitido a partir do Dromedário (síndrome respiratória do Oriente Médio) em 2012 e COVID-19, em 2019. Há suspeita de que a transmissão é provocada pelo Morcego.


De acordo com especialistas os sintomas mais comuns da Covid-19 são febre, tosse e dificuldade de respirar. Quanto à transmissão, presume-se que acontece apenas por gotícula — ou seja, uma pessoa tosse, fala ou expectora e em contato próximo com outra passa o vírus.


As principais recomendações para impedir a propagação do vírus incluem lavagem regular das mãos; cobrir boca e nariz com a parte interna do cotovelo ou com lenço descartável ao tossir e espirrar; e evitar contato próximo com pessoas que apresentem sintomas gripais.


Sinais comuns da infecção incluem febre e tosse seca e, em menor proporção, sintomas respiratórios, dores no corpo e incômodo na garganta.


Algumas pessoas são infectadas, mas não apresentam sintomas e não se sentem mal. Cerca de 80% se recuperam sem precisar de tratamento especial e 1 em cada 6 pessoas que contraem o coronavírus fica gravemente doente e desenvolve dificuldade em respirar.


Pessoas idosas e que têm problemas crônicos, como pressão alta, problemas cardíacos ou diabetes, têm maior probabilidade de desenvolver a forma grave da doença.


Não há nenhum tratamento específico com medicamentos antivirais para o coronavírus. O tratamento se baseia no alívio dos sintomas.


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