Autor: Raimundo Pereira Barbosa
Apesar das limitações impostas pelo recrudescimento da Pandemia em 2021, O SOS Ribeirão continua realizando as suas atividades. Além de eventos comemorativos como o Dia Mundial da Água, o Dia do Ribeirão Sobradinho/Aniversário de Sobradinho e Dia Mundial do Meio ambiente, prosseguimos com nossas atividades entre as quais destacamos:
A participação do SOS em 4 defesas de Trabalho de Conclusão de Cursos – TCC, de alunos das Faculdades de Engenharia Ambiental e de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília – UNB, sobre temas relacionados ao Ribeirão Sobradinho;
Presença em Audiências públicas com a Frente Parlamentar ambiental da CLDF para discutir os problemas socioambientais que afetam a população do Distrito Federal e de Sobradinho;
Participação em um Seminário sobre Orçamento Público e Captação de recursos por meio de Emendas Parlamentares, promovido pela Câmara Legislativa do Distrito Federal - CLDF, em parceria com a Plataforma do Marco Regulatório das Organizações Sociais – MROSC;
O SOS está participando de um curso de Capacitação para Organizações Sociais da Plataforma Acelera Cerrado, juntamente com 40 organizações sociais - OSCs, que desenvolvem projetos socioambientais no Cerrado do Distrito Federal, Goiás, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins.
O objetivo desse curso é capacitar as organizações na gestão de projetos, captação e gestão de recursos financeiros. O curso teve início em junho e tem previsão de término em fevereiro de 2022.
O programa desenvolveu vários temas e conteúdos entre os quais, está desenvolvendo nessa semana,
Estratégias de Comunicação e Marketing para organizações sociais. Como exercício está propondo que façamos uma campanha direcionada à comemoração do Dia Nacional do Cerrado que será dia 11 de setembro.
A campanha tem o objetivo de divulgar informações para sensibilizar sobre a importância desse Bioma.
Entenda a Importância do Cerrado
O Dia Nacional do Cerrado é celebrado em 11 de setembro. O segundo maior bioma da América do Sul ocupa aproximadamente 22% território brasileiro, com áreas em 11 estados e no Distrito Federal, e ainda com alguns reflexos no Amapá, Roraima e Amazonas.
No estado de São Paulo, o Cerrado já ocupou 14% do território, mas atualmente, resta menos de 1% de sua vegetação natural, espalhada por 16 municípios.
Muitas pessoas o consideram um bioma de menor importância quando pensam na exuberância da Amazônia da Mata Atlântica. No entanto, o Cerrado é riquíssimo em biodiversidade.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA), já foram catalogadas mais de 11,6 mil espécies de plantas nativas no Cerrado. São em torno de 199 espécies de mamíferos, 837 de aves, 1,2 mil de peixes, 180 de répteis e 150 de anfíbios. Estima-se que 13% das borboletas, 35% das abelhas e 23% dos cupins trópicos de todo o país estejam lá.
O Cerrado possui ainda grandes reservas subterrâneas de água doce, que abastecem as três maiores bacias hidrográficas da América do Sul: Amazonas, São Francisco e Prata, além Tocantins/Araguaia. Essa riqueza hídrica tem um papel fundamental no abastecimento humano, na geração de energia e na produção agrícola.
No entanto, nas últimas décadas, houve redução de 48,4% do Cerrado, de acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). A taxa de desmatamento anual é maior até do que na Amazônia e nos demais biomas brasileiros. Se o ritmo continuar acelerado, estima-se um prazo de 40 a 50 anos para completo desaparecimento de seus recursos florestais.
A conservação do Cerrado é importantíssima para garantir água para o país. É necessário frear imediatamente o desmatamento e ampliar a quantidade de áreas protegidas. Apesar disso, apenas 8,21% do Cerrado está protegido em Unidades de Conservação (UC).
Por tudo isso, existe um esforço envolvendo organizações sociais atuantes no Cerrado e órgãos internacionais de financiamento para recuperar, conservar e mitigar os impactos socioambientais causados pela expansão da fronteira agrícola, pela expansão urbana desordenada e pela falta de fiscalização dos crimes ambientais no âmbito municipal, estadual e federal.
Acesse os links abaixo e veja a exuberância e importância do Cerrado
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